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CUSTO x DESPERDÍCIO






O objetivo de qualquer profissional atuante na área da saúde é (ou deveria ser) entregar valor aos pacientes, os melhores resultados ao menor custo, mas é importante lembrar que esta redução de custo não pode ser feita de qualquer forma.


Um dos princípios da competição baseada em valor, citado pelo Prof. Michael Porter é que devemos ter foco no valor para os pacientes e não somente em reduzir custos. Quando falamos em foco no VALOR, isto quer dizer que os esforços devem estar direcionados a melhorar resultados de qualidade e custos simultaneamente, o foco não deve ser na redução de custos isoladas e pontuais como vemos em muitas instituições, pois isso pode gerar impacto negativo na qualidade e, consequentemente, na entrega de valor. Um exemplo que posso citar é de uma auditoria pontual que corta um custo do processo, sem avaliar o impacto no resultado clínico do paciente


Vejam, eu não estou falando que não devemos reduzir custos. Temos somente que diferenciar custos que impactam nos resultados do paciente dos custos que não tem impacto na entrega de valor para o paciente e, por isso, a utilização do termo desperdício nestes casos é importante.


Para conseguimos reduzir desperdício, sem afetar custos que impactam na entrega de valor para o paciente, a análise de custo deve obedecer 2 pontos importantes

1. Deve ser realizada junto com indicadores de resultados clínicos que importam para o paciente

2. Deve ser completa -isto é, ela deve contemplar todo ciclo de atendimento para a condição de saúde. Isto tem que acontecer para economias aparentes no início do ciclo não gerarem aumento de custos no final


Seguindo estes 2 princípios fica mais fácil diferenciar na prática o que é um custo necessário e o que é simplesmente desperdício e não gera valor ao paciente.


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